data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Guilherme Borges (arquivo/Diário)
ATUALIZADA: matéria atualizada às 17h23min em 28 de abril de 2020
Há mais de um mês, todas as aulas presenciais do Rio Grande do Sul foram suspensas gradativamente para combater a transmissão do coronavírus. O último decreto sobre o isolamento social que está em vigor atualmente expira às 23h59min desta quinta-feira. Mesmo assim, as atividades em escolas, universidades e demais cursos não serão retomadas na próxima semana, afirmou o governador Eduardo Leite durante a transmissão ao vivo feita nesta terça-feira.
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Como nesta sexta-feira é feriado do Dia do Trabalho, as aulas deveriam retornar no dia 4 de maio, na próxima segunda-feira. Entretanto, afirmou o governador, uma nova data será definida até o final desta semana, e pode ser ainda em maio ou até mesmo adiada para junho.
É que a nova estratégia que o governo deve adotar será o distanciamento controlado, que vai dividir o Estado em até 21 microrregiões. Cada uma terá uma bandeira, que será de acordo com a disseminação do coronavírus naquela região e a capacidade hospitalar. Dependendo da bandeira que cada local tiver, haverá protocolos específicos para a retomada nas atividades comerciais e sociais, e isso impacta diretamente nas escolas, já que se o protocolo for mais rígido, exigirá até mesmo a compra de materiais, o que pode levar tempo, principalmente na rede pública, explicou Leite.
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Mesmo sem uma nova data, em Santa Maria, no ensino técnico e superior, algumas instituições estenderam a data de retorno. Na Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), a pausa das atividades presenciais já foi prorrogada até 15 de maio. O Instituto Federal Farroupilha deve encerrar até mesmo as tarefas não presenciais para cursos técnicos e superiores, a partir do dia 15 de maio, e não tem data para retomar o calendário letivo.
A prefeitura informou, por meio da superintendência de comunicação, que "aguarda o novo decreto do Estado em relação a esse assunto antes de tomar qualquer decisão".